segunda-feira, 1 de agosto de 2016

trilha do ouro

entrada da trilha 
Estrada construída pelos escravos entre os séculos XVII e XIX, a partir de trilhas dos índios guaianazes, o Caminho do Ouro está relativamente preservado e se encontra envolto pela exuberância da Mata Atlântica do Parque Nacional da Serra da Bocaína.
Ponto de passagem obrigatório, nos séculos XVII e XVIII, o caminho ligava Minas Gerais a Rio de Janeiro e São Paulo. No chamado "Ciclo do Ouro", Paraty exercia a função de Entreposto Comercial e também por sua posição geográfica, porto escoadouro da produção de ouro de Minas para Portugal. Foi uma das mais importantes cidades portuárias do século XVIII. Obras de engenharia e drenagem, ainda hoje deixam qualquer um admirado pelo seu tamanho e forma de execução, pedra sobre pedra, encaixes perfeitos, sistemas de drenagem funcionais.
Paraty exercia a função de Entreposto Comercial e também por sua posição geográfica, porto escoadouro da produção de ouro de Minas para Portugal. Foi uma das mais importantes cidades portuárias do século XVIII.

um pouco da trilha 


Com a descoberta de ouro na região das Minas Gerais, a dinâmica de Paraty ganhou novo impulso. Em 1702, o governador da capitania do Rio de Janeiro determinou que as mercadorias somente poderiam ingressar na Colônia pela cidade do Rio de Janeiro e daí tomar o rumo de Paraty, de onde seguiriam para as Minas Gerais pela antiga trilha indígena, agora pavimentada com pedras irregulares, que passou a ser conhecida por Caminho do Ouro.
A proibição do transporte de ouro pela estrada de Paraty, a partir de 1710, fez os seus habitantes se rebelarem. A medida foi revogada, mas depois restabelecida. Este fato, mas principalmente a abertura do chamado Caminho Novo, ligando diretamente o Rio de Janeiro às Minas, tiveram como consequência a diminuição do movimento na vila.
A partir do século XVII registra-se o incremento no cultivo de cana-de-açúcar e a produção de aguardente. No século XVIII o número de engenhos ascendia a 250, registrando-se, em 1820, 150 destilarias em atividade. A produção era tão elevada que a expressão "Parati" passou a ser sinônimo de cachaça, produção artesanal que perdura até aos nossos dias

Como parte do caminho se encontra inserido no Parque Nacional da Serra da Bocaína, os visitantes podem desfrutar de belas paisagens naturais, observar várias espécies da fauna e flora da Mata Atlântica, tais como: Flora: Jequitibá, Ipê, Araribá, Canela, Quaresmeira, Palmito Jussara, Bromélias, Orquídeas, etc. Fauna: Sabiá, Tiê, Saíras, Tangará, Tucano, Periquitos, Pica-pau, Lagartos, Caxinguelê, Guaxinim, Tatú, Cotias, etc. 

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